25° Corrida para Vencer o Diabetes é adiada em função da previsão de mau tempo

Evento será realizado no dia 12 de novembro, em alusão ao mês do diabetes

A Corrida para Vencer o Diabetes, que seria realizada no próximo domingo, dia 24 de setembro, foi adiada em função da previsão de chuva forte para o final de semana. A nova data será 12 de novembro, em alusão ao mês do Diabetes. Mais informações pelos canais oficiais do Instituto da Criança com Diabetes, que organiza o evento.

A venda das camisetas continua. Essa é a principal forma de arrecadação de recursos da instituição e essencial para dar continuidade no atendimento gratuito a mais de 4.750 crianças e jovens com Diabetes de todo o Rio Grande do Sul.

As camisetas são ecológicas, feitas de fibra de garrafas pet recicladas e algodão sem processamento. Quem quiser adquirir para ajudar o instituto ou conseguir mais informações sobre a nova data da Corrida pode entrar no site www.icdrs.org.br/corrida ou chamar no WhatsApp número 51 98168-1654.

SOBRE O DIABETES

O Diabetes Tipo 1 (DM1) é uma doença autoimune caracterizada pela destruição das células beta produtoras de insulina. A insulina, por sua vez, é uma substância química (hormônio) produzida pelo pâncreas, um órgão localizado no abdômen, logo atrás do estômago. Isso acontece por engano, porque o organismo as identifica como corpos estranhos.

A doença não tem cura até o momento e surge quando o organismo deixa de produzir insulina (ou produz apenas uma quantidade muito pequena). Quando isso acontece, é preciso fazer uso de insulina para viver e se manter saudável. As crianças precisam de injeções diárias de insulina para regularizar o metabolismo do açúcar pois sem insulina a glicose não consegue chegar até às células, que precisam dela para queimar e transformá-la em energia. As altas taxas de glicose acumulada no sangue, com o passar do tempo, podem afetar os olhos, rins, nervos ou coração.

Estima-se que no Rio Grande do Sul existam ao menos 9 mil pessoas entre zero e 20 anos que convivem com a situação de uma doença crônica e sem cura que é o Diabetes. Desde muito cedo, a maioria delas precisa picar a ponta do dedo e tirar gotas de sangue para medir o nível de glicose no sangue e aplicar várias injeções de insulinas por dia para viver.

SOBRE O INSTITUTO

Localizado em Porto Alegre/RS, o Instituto da Criança com Diabetes (ICD) acompanha gratuitamente mais de 4,7 mil crianças e jovens com diabetes tipo 1 (DM1). Todos são dependentes de insulina, a forma mais grave e complexa da doença. Atualmente, o ICD registra o índice de 94% de redução de internação hospitalar dos pacientes, fruto do trabalho realizado ao longo desses anos, aliado ao Programa de Educação Continuada em Diabetes.

O trabalho do Instituto é focado no acolhimento e na prevenção das complicações decorrentes da doença, através da educação, acesso a tratamento, novas tecnologias e assistência social extensiva aos familiares e/ou cuidadores, que igualmente necessitam envolver-se no tratamento de seus filhos. A assistência interdisciplinar é feita por uma equipe formada por endocrinologistas, nefrologistas, oftalmologistas, psiquiatra, enfermeiras, nutricionistas, psicóloga, dentistas, assistentes sociais e educador físico.

A faixa etária atendida pelo ICD é, como porta de entrada, de 0 a 20 anos. Isto porque a maioria dos casos de diabetes tipo 1 (insulinodependente), ocorre nesta faixa. Entretanto, como as complicações começam a acontecer, em geral, após 10 anos de duração da doença e sabendo-se que, após 25 anos de diabetes, o paciente livre de nefropatia (insuficiência renal) dificilmente a apresentará.

Ao mesmo tempo que atende as crianças e jovens oferece suporte às famílias que, igualmente, devem envolver-se neste processo, uma vez que o diabetes é conhecido como a doença das 24 horas, pois é este o tempo diário que ela exige de atenção para ser controlada.